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| O apoteótico Freddie Mercury em uma das apresentações do Queen |
Nascido na Tanzânia e criado na Índia, Mercury deixou como legado hinos como 'I Want To Break Free', 'Don't Stop Me Now' e 'Bohemian Rhapsody', cantados com sua voz única, sempre interpretados de maneira teatralizada, em um estilo impossível de imitar.
Alguns até tentaram copiar o líder do Queen, mas ninguém foi capaz de reproduzir a personalidade arrebatadora e carismática ímpar de Freddie e que o transformou em um dos ícones dos anos 80 apesar de, como ele próprio dizia, ser muito tímido.
A banda Queen transformou a cena musical das décadas de 70 e 80, e vendeu mais de 300 milhões de discos - a maioria depois da morte de seu vocalista, nascido em 5 de setembro de 1946 e batizado como Farrokh Bulsara.Em sua juventude, trocou esse nome difícil de pronunciar por Freddie e, quando já se dedicava profissionalmente à música, substituiu seu sobrenome por Mercury (Mercúrio, mensageiro dos deuses). Freddie era um homem culto que estudou desenho e adorava ópera.
Sua carreira esteve sempre unida à do guitarrista Brian May, do baterista Roger Taylor e do baixista John Deacon com a criação da banda Queen em 1971 e gravaram 12 álbuns de estúdio, entre eles os aclamados 'Sheer Heart Attack' (1974) e 'A Night at the Opera' (1975), com um som que misturava rock, heavy metal e glam, dominado pela guitarra de May e, sobretudo, pela imponente voz de Mercury. E, muito embora, alguns critiquem o toque 'kitsch' do grupo, seus shows tinham um caráter antológico e suas canções perduraram por todos esses anos.
Em seu velório, foi executada a canção 'Barcelona', gravada em 1987 pelo músico britânico com sua idolatrada cantora lírica Montserrat Caballé, que se tornou hino dos Jogos Olímpicos de 1992, quando Mercury já havia morrido. Seu corpo foi cremado em Londres e as cinzas lançadas em um lago suiço, dias depois.
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