sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Eu Sei...





   Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

   A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. 

   A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Marina Colasanti  

sábado, 22 de setembro de 2018

Feliz Equinox!



   Ao Sul, Primavera e ao Norte, Outono.

   A energia do Equinócio traz muitas mudanças energéticas, sendo que muitas delas, acontecem internamente. Aproveite essa energia para estar mais no novo do que no velho!
   
   Ela também pode ser integrada, para que você possa deixar de lado os últimos vestígios de antigas crenças e padrões. Diante desse processo, você pode olhar para a sua vida e decidir que nada mudou, mas no entanto, quando você se interioriza, percebe que tudo mudou!

  A mudança da estação logo mais, 22 de Setembro, às 22h54 (horário de Brasília).


Nada...



Nada contra
De quem vive
Só de invernos.
Mas experimentem
A beleza e a doçura,
De ser primavera.

ManyPallo

É...





É impossível' - disse o orgulho.
'É arriscado' - disse a experiência.
'É sem sentido' - disse a razão.
'Tente', suspirou o coração!


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Hoje: Dia da Árvore (Brasil)




Poesia não é para compreender, 
mas para incorporar
Entender é parede: 
procure ser árvore.

Manoel Barros







imagens: Ipê Amarelo (Handroanthus albus), árvore símbolo brasileira.

Eu...



   Eu não pertenço a um conciliábulo e isso não me impede de magnetizar velas com essência de patchouli, confeccionar sigilos, realizar esbats, banhar-me com essência de rosas ou fazer um banimento com arruda num prato com carvão.

Gisa Nephilim

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Vênus Rx




   Se você anda pensando em fazer alguma magia de amor, aproveite a energia da próxima lua Cheia, que começa no dia 24. Já que Vênus o planeta ligado ao sentimento, coração e à emoção estará retrógrado a partir de 5 de Outubro até 16 de Novembro. 

   Neste período, pequenas contrariedades emocionais e materiais podem surgir. Tais como: dificuldades em exprimir sentimentos, timidez, insegurança, possessão, inveja; no campo material perda de bens, problemas financeiros e partilhas.

   Mas há um lado positivo... é um período de questionamentos do tipo: a quanto anda sua vida com relação à sua felicidade, sonhos e relacionamento. A partir desse balanço, haverá a necessidade de buscar reais mudanças.

domingo, 16 de setembro de 2018

Domingão, relax!




19 Top: Felicidade



1 – Leve em consideração que grandes amores e grandes realizações podem envolver também, grandes riscos.
2 – Quando você perder, não deixe de tirar uma lição.
3 – Siga os três Rs: Respeito por si próprio, respeito pelos outros, responsabilidade por todas as suas ações.
4 – Lembre-se que não conseguir o que você quer é algumas vezes um lance de sorte.
5 – Aprenda as regras para que você saiba como infringi-las corretamente.
6 – Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
7 - Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigi-lo.
8 – Passe algum tempo sozinho todos os dias.
9 – Abra seus braços para mudanças, mas não abra mão de seus valores.
10 – Lembre-se que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta.
11 – Viva uma vida honrada. Então, quando você ficar mais velho e pensar no passado, você vai ser capaz de apreciá-la uma segunda vez.
12 – Uma atmosfera de amor em sua casa é o fundamento para sua vida. Pratique a Compaixão.
13 – Em discordâncias com entes queridos, trate apenas da situação atual. Não fale do passado.
14 – Compartilhe o seu conhecimento. É uma maneira de alcançar a imortalidade.
15 – Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
16 – Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor um pelo outro, excede sua necessidade pelo outro.
17 – Julgue seu sucesso pelo que você teve que renunciar para consegui-lo.
18 – Aproxime-se do Amor e cultive-o, despreocupadamente.

19 – Se você quer ver a si mesmo e o outro feliz, pratique a Gratitude.


Cuide



Cuide bem do seu corpo
você mora nele!

sábado, 15 de setembro de 2018

A...



A vida é simples, são as pessoas
que complicam tudo...


Hortelã: Mentha x villosa L.



   A hortelã é uma planta da espécie Mentha x villosa L., conhecida como hortelã comum. É uma planta originária da Europa, amplamente reconhecida pelas suas propriedades medicinais e terapêuticas. Usada na culinária como condimento, na indústria de perfumaria e higiene pessoal, alimentícia e na fabricação de bebidas.

   Na mitologia o deus Plutão se apaixonou pela ninfa Mentha, mas Perséfone ficou enciumada e sentiu-se traída. Então, Perséfone acabou por transformar a ninfa em uma planta, destinada a vegetar nas entradas das cavernas e, que para eles era a porta de entrada do inferno.
  
   Hortelã é uma erva druídica sagrada, regida pelo planeta Vênus e corresponde ao elemento Ar. Como confere coragem, em magia é muito usada ajudando a vencer o medo. Considerada como o ‘sal’, no mundo das ervas, entre outros; ela é indicada para ganhos financeiros, beleza, na renovação e purificação das energias. Em magias de cura e de amor, uma de suas aplicações, é no preenchimento de bonecos com folhas secas.

Magia de Prosperidade
Ingredientes
•1 garrafa de vidro verde (de boca larga e com tampa)
•1 colher chá de fermento em pó
•1 vela verde ou dourada comum
•5 moedas pequenas douradas (0,10 centavos ou similar)
•5 moedas médias douradas/prateada (0,25 centavos ou similar)
•5 moedas grandes douradas/prateadas (1 real ou similar)
•5 colheres chá de farinha de trigo
•5 sementes de gergilim
•5 pedaços de canela em pau
•5 pimentas da Jamaica
•1 prato

Execução
Coloque todos os ingredientes na ordem descrita dentro da garrafa, a cada item peça/visualize a prosperidade e riqueza na sua vida. Após tampe bem. Acenda a vela e lacre a boca da garrafa com pingos da vela depois, agite-a e repita 3 vezes:

“Prata e grão
Cobre e ervas
Tragam a mim
Grandes riquezas”

Coloque a garrafa sobre o prato no canto sudoeste da sua cozinha, com a vela verde acesa em cima de sua tampa para atrair muita prosperidade e abundância. (trabalhando com o elemento FOGO: preze pela SEGURANÇA!). Quando a vela terminar de queimar e se caiu sobras dela no prato, deixe na natureza. A garrafa mantenha-a como um ornamento de decoração no mesmo local, e por tempo indeterminado. Mas se achar necessário, se desfaça dela na natureza e refaça a cada 6 meses, uma nova garrafa. O prato depois de lavado pode ser reutilizado.
Fazer nos três primeiros dias da Lua Crescente ou Cheia.

Outra dica útil
Para convidar a boa sorte, prosperidade, abundância: lave a porta de entrada de sua casa ou passe um pano (novo) embebido com água morna e óleo essencial de Hortelã ou de um chá bem forte dessa erva.


Ps. Amanhã dia 16, às 20h16: lua Crescente.

No...




No tecer da vida,os caminhos são bordados com a mesma 
intensidade e delicadeza dos fios de uma teia...
Surpreendentes e impares!

Berenice Pasin

Se




Se eu ainda penso em você?

Sim. Demais... demais... demais... Até mais do que deveria!

Se te amo tanto quanto afirmei esse tempo todo?

Por favor, não tenha dúvidas! Apenas precisei curar minha alma do vício e, aos poucos, estou entendendo meu papel nessa história toda!

Se fomos feitos um para o outro?

Você sabe que não. Que esse relacionamento, além de improvável, é impossível demais para ser verdade. E você precisa compreender isso, do mesmo modo que eu me obriguei a entender!

Se continuarei te dando carinho?

Claro! Você merece afeto em abundância e me faz bem te ver feliz... Além do mais, qualquer resposta sua já abre um sorriso imenso dentro de mim!

Se aprendi algo com você?

Muita coisa. Aliás, eu nem conseguiria descrever aqui quantos ensinamentos você me trouxe. Mas agora preciso aprimorar ainda mais esse nível de aprendizado. Sei que você confia em mim e também espera por isso. Vou conseguir!

Se sinto falta do seu abraço que nunca tive?

Nossa... e quanto! Porém, hoje minha alma fala baixinho e não se atormenta mais pela distância. Ela sabe que tudo virá no momento certo. E, quando vier, será amistoso, gentil e suave!

Se foi culpa sua?

Não. Nem minha. Tivemos responsabilidade, o que é bem diferente. Mas, aos poucos, vamos aparando as arestas e transformando tudo em leveza! Juntos, certamente chegaremos lá – ainda que cada um esteja no seu canto.

Se eu vou ficar bem?

Também me pergunto isso, sempre. E, a cada amanhecer, repito: “Hoje eu só quero que o dia termine bem...” Tem dado certo, pois você permanece em meu coração, mesmo sem estar fisicamente comigo!

Se existe amor além da vida?

Acredito que sim. Porque, em meio a altos e baixos, achados e perdidos...  

... encontrei você!

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Kanji





   Pensando em fazer uma tatoo ou ampliar o número? Então conheça os Kanjis. Kanjis (漢字) são caracteres de origem chinesa, da época da Dinastia Han, que se utilizam para escrever japonês junto com os silabários katakana e hiragana. No Brasil, Kanji, também é sinônimo de ideograma ou caractere japonês. Há um incontável e variável número de kanjis, porém consta de uma lista oficial o número de 1945 kanjis; sendo muito utilizados na confecção de tatuagens, tanto pela beleza do símbolo e pelo simbolismo.

   Segundo consta, a história do kanji vem do séc. V, quando monges Budistas, ao voltar para o Japão, levaram consigo textos chineses na língua de origem e, teriam sido lidos como tal. Mas, com o passar do tempo, um sistema conhecido como kanbun (漢文) foi desenvolvido; ele essencialmente usava sinais diacríticos nos textos chineses para possibilitar sua pronúncia de acordo com as regras da gramática japonesa. Naquele tempo, a língua japonesa não possuía uma forma escrita e, só tempos depois surgiu um sistema de escrita chamado  Man’yogana que usava um limitado número de caracteres chineses baseados em sua pronúncia, ao invés de seu significado.

   O Man’yõgana escrito em estilo curvilíneo se tornou hiragana, um sistema de escrita que era acessível às mulheres (que na época, não recebiam educação superior). O silabário katakana emergiu por um caminho paralelo: estudantes de monastério simplificaram man’yõgana a um único elemento constituinte. Desta forma os dois outros sistemas de escrita, hiragana e katakana, referidos coletivamente como “kana”, são, na verdade, provenientes de kanjis.

   Veja a seguir, para se inspirar, uma lista dos caracteres e seus significados:



A...



   A estrutura de um coven torna a organização da Feitiçaria muito diferente da maioria das outras religiões. A Arte não está alicerçada sobre grandes e heterogêneas massas que se conhecem somente superficialmente: nem tampouco baseia-se em gurus individuais com seus devotos e discípulos. Não existe uma autoridade hierárquica, nenhum Dalai Lama, nenhum papa. A estrutura da bruxaria é celular, baseada em pequenos círculos cujos membros compartilham profunda, mútua confiança entre si e a Arte.

in: Dança Cósmica das Feiticeiras by Starhawk

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Cada...


Entardecer em LA., Califórnia.


Cada dia é um misterioso quebra-cabeça que só fica pronto ao entardecer,
 quando o pôr do sol se encaixa na fenda poética do tempo.

Edna Frigato


Hey 80's!




   Desde as temporadas passadas, a trend 80’s vem sendo uma das protagonistas nas Semana de Moda do mundo, em Paris, no ano passado, só deu ela no desfile da Chanel. E recentemente, na Itália e NY, nos desfiles da Moschino e  Louis Vuitton, também.

   A década considerada por muitos como a mais extravagante na moda, possui diversos elementos característicos, entre eles looks com ombros e mangas amplas (bufantes), volumes localizados (balonê), tons vibrantes (new wave), street wear, logomania (peças ostentando o nome da marca em letras enormes), make pesada, além de muitos laços e babados. 








   Saiba mais detalhadamente:
  • Romantismo - foi o que trouxe os desfiles das grifes Marc Jacobs e Alberta Ferretti - com leveza e fluidez nos tecidos, tons pastel, flores, rendas, babados e tudo o que remete a uma feminilidade está em alta na primavera/verão 19. Já a Gucci, além de seu romantismo icônico, mesclou-o com elementos do street wear e outras referências contemporâneas.



  • Femme Fatale - em alta em todas as suas vertentes, a atitude poderosa e sexy esteve presente na grife Prada nas saias-lápis, ternos e vestidos mullet; formando looks justos e com decotes. A Tom Ford trouxe com força total, peças em renda e animal print.

  • Utilitarismo - Da influência do street wear vem as peças com bolsos estratégicos e tecidos funcionais; os mesmos, sendo incorporados a tênis, parkas, calças cargo, macacões, etc.

  • Acessórios - Bucket hats (chapéus em estilo pescador), lenços, laços e presilhas vem adornando as cabeças, bem como as headbands usadas tanto em eventos especiais, como no dia a dia.






As...



As mulheres sempre foram curadoras. 
Elas eram as médicas não licenciadas e anatomistas. 
Elas eram as habortistas, enfermeiras e conselheiras.
Eles eram as farmacêuticas, cultivadoras de ervas curativas, e trocavam os segredos de seus usos. 
Elas eram parteiras, viajando de casa em casa e de aldeia em aldeia. 
Durante séculos, as mulheres eram médicas mas, impedidas de escrever livros e ir em palestras; aprendendo assim umas com os outras, e passando conhecimento e experiência de vizinhas para vizinhas e de mãe para filha. 
Elas eram chamadas de "mulheres sábias" pelo povo e, de bruxas ou charlatãs por grande parte das autoridades. 
A Medicina é parte de nossa herança como mulheres, nossa história, nosso direito de nascença...
in: Witches, Midwives and Nurses by Barbara Ehrenreich & Deirdre

Baiacu e golfinho




segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Se...




Segura peãozinho!

Canudo?



Canudo? Não obrigada(o)!
1 minuto para fabricá-lo
20 minutos de uso
200 anos (ou +) para se decompor
1000 (ou +) mortes de espécies marinhas
#sem canudo


Não




Não quero saber da cor da sua pele.
Tampouco de sua origem, qual lado desde fronteira humana deu origem a sua vida.
Sua existência vem da mesma que a minha.
O sopro divino que dá vida ao seu ser, é o mesmo que nutre o meu.
Não quero saber detalhes sobre seu caminho. Ter chegado até aqui, te faz um vencedor!
Não quero saber a denominação religiosa em que sua alma se sente bem, quero apenas sentir o amor que pulsa em seu peito e as cores que sua alma emana.
Não quero saber qual bandeira tremula na haste onde dizem ser seu país. Quero ouvir de você qual canção ecoa em sua alma.
Me interessa tão pouco saber se tem diplomas, etiquetas, certificados. Isso não te torna mais humano. Quero saber quais aprendizados seus pés trazem junto com a poeira da jornada.
Não quero ouvir sua voz contando os preços do caminho. Quero ouvir o cântico sagrado que me conta os valores humanos que conheceu e para quem deste as mãos em sua caminhada.
Não quero saber onde sua mente voa, quero saber por onde sua alma flutua e quais ventos a impulsiona, quais sementes carrega em seus bolsos e qual perfume tem as mãos que chegam.
Não quero saber sobre números, apenas sobre encantos!
Você é meu irmão em espírito e tudo o que preciso, é num abraço, caber em você e você caber em mim.
O que eu desejo nesta vida:
Que eu ilumine seu caminho, você o meu caminho para que juntos, possamos iluminar o mundo!
Somos todos UM!

Mas...



Mas o melhor do abraço não é a ideia dos braços facilitarem o encontro dos corpos. 
O melhor do abraço é a sutileza dele. A mística dele. A poesia. 
O segredo de literalmente aproximar um coração do outro 
para conversarem no silêncio que dá descanso à palavra. 
O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise se juntar à outra. 
O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos. 
A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante.

Ana Jácomo

domingo, 9 de setembro de 2018

Você...




   Você não precisa casar, nem ter filhos, se nunca desejou. Nem fazer compras em Miami. Não precisa ter aquela bolsa marrom, não precisa ter carro, nem amar bicicletas, não precisa meditar. Só precisa ter cachorro se quiser. Entender de vinho: não precisa. Barco, casa no campo, Rolex, ereção toda vez, cozinha gourmet, perfil no Instagram... Não precisa. Você não é obrigado a gostar de carnaval, nem de samba, nem de forró, nem de jazz. Você não é obrigado a ser extrovertido. Não precisa gostar de praia. Nem de sexo você é obrigado a gostar. Balada, barzinho, cinema. Missa no domingo. Reunião de família. Não, você não é um ET se não estiver afim. Acordar cedo, fazer exercício, conhecer os clássicos, assistir os filmes do Oscar, a banda de garagem que ninguém conhece. Você também não precisa conhecer. Paris, Nova York, Londres... Gosta muito de viajar? Não? Então não vá! Tá sem namorado? Alguém vai dizer que você não é feliz por isso. E é mentira. Seu cabelo não precisa ser alisado. Nem você vai ser muito mais feliz se for magro ou magra. Também não precisa gostar de comer. Peça curinga no guarda roupa, perfume francês, dentadura perfeita, curriculum vitae, escapulário. Sucesso. Não, você não precisa dele. Se for prá ser obrigado, nem feliz você precisa ser.

Nelson Barros

Manequins: Saindo da Mesmice


   Novos tempos e conceitos em todos os setores, veja por exemplo na moda.... muitos países já usam manequins mais representativos, com ideia de movimento e outros, ilustram cenas cotidianas de formas divertidas.











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