Em outros países o folclore é tido com patrimônio nacional, pois é sabido que ele assume grande importância na história de um povo, e através do conhecimento da cultura antiga é possível entender a cultura atual. Conforme suas características; é possível identificar os fatos folclóricos a partir do anonimato, sendo que todos os componentes folclóricos são de autoria desconhecida, de aceitação coletiva, e que cada pessoa absorve a essência folclórica e a repassa aos outros a partir de seu entendimento próprio e da transmissão oral. Para manter vivo o folclore típico, de cada região existem datas específicas da realização dos festejos e artes.
Mas o que é o folclore em si? É um conjunto de crenças, lendas,
festas, superstições, artes e costumes de um povo, que normalmente é
passado de geração a geração por meio dos ensinamentos e da participação dos festejos e costumes. De origem inglesa, a palavra folclore vem da junção folk, que significa povo; e lore, que
significa sabedoria popular; e folclore quer dizer
sabedoria do povo.
Permutando acontecimentos reais, históricos e alegóricos as lendas e mitos são transmitidos de forma oral através dos tempos, e procuram explicar muitas vezes, fatos
tidos como misteriosos ou sobrenaturais. Os mitos sempre possuíram um forte artefato
simbólico carregados de magia pelos povos antigos, que não conseguiam explicar os fenômenos da natureza de forma científica, pelo fato da ciência ser inexistente ou começando a engatinhar. Eles serviam também, como forma de passar conhecimentos e alertar as
pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Assim, Deuses, heróis e
personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido à
vida e ao mundo.
Infelizmente, muitas coisa se perdeu no tempo,incluindo até o próprio dia do folclore é muito pouco lembrado, bem como, a magia dos contos e mitos que embalaram antigas gerações e tradições poéticas do país. Nosso folclore está morrendo, as fábulas e contos que nos levavam para o mundo imaginário, através da literatura ou de estórias contadas no intuito de um universo de aprendizado interior. A magia dos contos foi se consumindo ao longo dos tempos, pois em casa os pais já não sentam com seus filhos e contam as histórias antigas, por que eles também as desconhecem.
Salvo em muitas cidades que ainda persistem tais histórias - como um fator cultural e importantíssimo; hoje devastado por culturas tecnológicas, de um mundo consumista e não mais com o brilho da leitura feita ao pé da cama pelos nossos pais ou avós.
No conjunto o folclore ser definido na comida, vestuário, lendas, danças, brincadeiras, etc. Mas quem se lembrará disso se a verdadeira cultura morre aos poucos perdidas nas amarras do tempo sobre as grandes centros urbanos? O mito resiste ao tempo, caso contrário não seria um mito. Mas como resgatar sua beleza? Passando oralmente essa ampla cultura, como ocorria outrora, e persiste pelos rincões longínquos.
O folclore é a cultura de um povo, de um país, de uma civilização. E as fábulas são a essência histórica e o engrandecimento cultural, o desenvolvimento do intelecto dos futuros cidadãos. Se o país continuar vivendo na marginalidade cultural, talvez aconteça o que ninguém jamais imaginou - o assassinato do mito, da tradição, da fantasia e dos contos que um dia fizeram questionar o medo ou espalharam estórias de amor...
Relembre ou conheça algumas das belas lendas que fazem parte do povo brasileiro:
Infelizmente, muitas coisa se perdeu no tempo,incluindo até o próprio dia do folclore é muito pouco lembrado, bem como, a magia dos contos e mitos que embalaram antigas gerações e tradições poéticas do país. Nosso folclore está morrendo, as fábulas e contos que nos levavam para o mundo imaginário, através da literatura ou de estórias contadas no intuito de um universo de aprendizado interior. A magia dos contos foi se consumindo ao longo dos tempos, pois em casa os pais já não sentam com seus filhos e contam as histórias antigas, por que eles também as desconhecem.
Salvo em muitas cidades que ainda persistem tais histórias - como um fator cultural e importantíssimo; hoje devastado por culturas tecnológicas, de um mundo consumista e não mais com o brilho da leitura feita ao pé da cama pelos nossos pais ou avós.
No conjunto o folclore ser definido na comida, vestuário, lendas, danças, brincadeiras, etc. Mas quem se lembrará disso se a verdadeira cultura morre aos poucos perdidas nas amarras do tempo sobre as grandes centros urbanos? O mito resiste ao tempo, caso contrário não seria um mito. Mas como resgatar sua beleza? Passando oralmente essa ampla cultura, como ocorria outrora, e persiste pelos rincões longínquos.
O folclore é a cultura de um povo, de um país, de uma civilização. E as fábulas são a essência histórica e o engrandecimento cultural, o desenvolvimento do intelecto dos futuros cidadãos. Se o país continuar vivendo na marginalidade cultural, talvez aconteça o que ninguém jamais imaginou - o assassinato do mito, da tradição, da fantasia e dos contos que um dia fizeram questionar o medo ou espalharam estórias de amor...
Relembre ou conheça algumas das belas lendas que fazem parte do povo brasileiro:
Com a influência da mitologia africana, o Saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia veio o gorro vermelho. O Saci é um travessuro, brincalhão que se diverte com os animais e com as pessoas. Por ser muito moleque ele acaba causando transtornos, como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc. Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos. Feito isso, deve-se retirar seu capuz, o que garante sua obediência e depois prendê-lo em uma garrafa. Dizem que os Sacis nascem em brotos de bambus - onde vivem sete anos e, após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um orelha de pau, um cogumelo venenoso.
BICHO PAPÃO
O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida.
É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para
colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse "monstro" à
contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do
adulto.
Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já
era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta
figura no rei Ricardo, Coração de Leão afirmando que caso as crianças não se
comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo Melek-ric
(bicho-papão): “Porta-te bem senão o Melek-ric vem buscar-te”. Assim, a imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e em
Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva
o nome de Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças
malvadas ou desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha.
Em Luxemburgo, ele é Housecker, um ser que coloca as crianças
no saco e fica batendo em suas nádegas com uma pequena vara de madeira. Ainda, segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal
educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio
da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem lua, e coloca crianças mentirosas dentro um saco pra fazer sabão - quando uma criança faz algo
errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma
visita do tal monstro.
Esta lenda foi criada pelo padre José de Anchieta,
na qual descreveu o Boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com
olhos enormes e flamejantes, além do couro transparente, que cintila nas noites em
que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. E ainda, ele pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir
quem coloca fogo nas matas. Reza a lenda, que quem se depara com o Boitatá geralmente fica cego,
pode morrer ou até ficar louco . Assim, quando alguém se encontrar com o
Boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados.
Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de geração em geração através do “ouvir e contar”, essa lenda sofreu modificações, sendo que em muitas partes do Brasil é contada diferente, como por exemplo: o Boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".
Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de geração em geração através do “ouvir e contar”, essa lenda sofreu modificações, sendo que em muitas partes do Brasil é contada diferente, como por exemplo: o Boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".
Ele abandona a forma humana a cada lua cheia e passa a ser um monstro gigantesco, meio homem e lobo. Segundo a lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e, depois, um homem, esse último filho será um Lobisomem. Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas, sendo que as formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de terça ou sexta-feira, o garoto sai à noite e no silêncio da noite se transforma pela primeira vez, e uiva para a Lua, semelhante a um lobo. Depois da primeira transformação, todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região: 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante. Dos primeiros raios de sol, ele volta a ser homem. E para findar a situação de Lobisomem, diferente da versão européia, onde este deve ser morto por uma bala de prata, aqui é necessário que alguém bata bem forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os monstros têm preferência por bebês não batizados, fazendo com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.
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