sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Gato Preto




   No antigo Egito, a deusa Bastet/Bast ou Pasht era adorada sob a forma de um gato preto magro e de cabelo curtos, e às vezes como uma mulher tendo a cabeça de um gato. Sua adoração foi difundida em todo o Egito e ela era uma das divindades mais popular e amada pertencentes ao mito dessa cultura antiga. Ela era uma Deusa benevolente, e o gato doméstico era o animal mais sagrado para ela. Tão sagrado, de fato, queo o dano de um gato no Egito carregava o preço da execução. Na mitologia, Bastet era uma deidade que possuía nove encarnações, o que pode explicar o conceito de gatos com nove vidas.

   O gato preto também está associado com a deusa grega Hecate (uma divindade com uma forte ligação à prática da feitiçaria) e à deusa nórdica Freya (que cavalgava em uma carruagem ordenada por gatos e foi condenada como uma feiticeira das artes negras Pelos primeiros cristãos em sua conquista do paganismo).

   Na Idade Média, o gato preto tornou-se um símbolo do Diabo e seus discípulos. A maioria dos europeus naquela época também acreditava que o gato era a forma animal mais assumida pelo familiar da bruxa. Ao longo do período da história conhecido como "Tempo das Fogueiras", um número incontável de gatos - especialmente os negros - foram mortos ao lado de suas donas em nome de Deus.

   O gato tem mantido por muito tempo uma reputação por ser um animal que possui poderes psíquico e magico. Com sua ligação inquebrável com as bruxas, as deusas pagãs, a adivinhação e todas as coisas de natureza mágica, parece lógico que o gato preto fosse destinado, mais cedo ou mais tarde, a se tornar um dos símbolos predominantes do Samhain.
Gerina Dunwich


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