"Amo Minha Gata" - Essa frase está coberta pala poeira de milênios.
O culto à deusa Bast, no Egito dos Faraós, desde 1850 a .C. evidencia esse amor que chegou à divinização.Na mais sábia civilização antiga os animais tinham importância e utilidade muito maior do que em nossos dias.Em escavações arqueológicas, gatos mumificados foram encontrados nos túmulos de seus senhores. Acompanharam seus donos em sua Grande Viagem. Um ato de amor? Será que evoluímos
Uma deusa com rosto de gato: Bast ou Bastet era deusa do norte e seu principal lugar de adoração era o sul.A representação mais comum da deusa é a de uma mulher com cabeça de gata, de leão e também representada como uma gata sentada.Os gatos do deserto eram feroses na época.Os egípcios os domesticavam assim como os cães e os guepardos.
Presença de espíritos de boa vibração e de má vibração.Os sacerdotes criavam, nos templos, soltos e desde pequeninos, cães e gatos, de forma a serem alertados da presença daquelas entidades. Os sacerdotes observaram que os felinos gostam das vibrações negativas dos espíritos ou dos encostos Os cães ficavam eufóricos com as presenças positivas, os gatos adoravam as negativas. Observando seu comportamento, descobriram que os gatos elegem o lugar mais negativo do templo ou da casa como seu predileto. É o chamado “coração maligno”. Essa hipótese pode ser comprovada com o uso de um pêndulo radiestésico.
Faraó, (o nome significa montículo) “deus vivo do Egito” não raramente aparece com um casal de felinos de sua proteção pessoal. São os guepardos do deserto, felinos de porte médio domesticados.Os guepardos acinoyx jubastus medem um metro e meio de comprimento e mais cerca de 60 cm de cauda.Eram criados como animais de guarda e companhia desde pequenos, treinados para obedecer a Faraó.Usados como animais de auxilio na caça. O gepardo é um felino afetuoso e dócil com seus donos, suas garras não são retráteis como as do gato a fêmea tem até cinco filhotes a cada gestação.Os guepardos são os animais mais velozes conhecidos, mas seu faro é fraco.
O culto à deusa Bast, no Egito dos Faraós, desde 1850 a .C. evidencia esse amor que chegou à divinização.Na mais sábia civilização antiga os animais tinham importância e utilidade muito maior do que em nossos dias.Em escavações arqueológicas, gatos mumificados foram encontrados nos túmulos de seus senhores. Acompanharam seus donos em sua Grande Viagem. Um ato de amor? Será que evoluímos
Uma deusa com rosto de gato: Bast ou Bastet era deusa do norte e seu principal lugar de adoração era o sul.A representação mais comum da deusa é a de uma mulher com cabeça de gata, de leão e também representada como uma gata sentada.Os gatos do deserto eram feroses na época.Os egípcios os domesticavam assim como os cães e os guepardos.
Presença de espíritos de boa vibração e de má vibração.Os sacerdotes criavam, nos templos, soltos e desde pequeninos, cães e gatos, de forma a serem alertados da presença daquelas entidades. Os sacerdotes observaram que os felinos gostam das vibrações negativas dos espíritos ou dos encostos Os cães ficavam eufóricos com as presenças positivas, os gatos adoravam as negativas. Observando seu comportamento, descobriram que os gatos elegem o lugar mais negativo do templo ou da casa como seu predileto. É o chamado “coração maligno”. Essa hipótese pode ser comprovada com o uso de um pêndulo radiestésico.
Faraó, (o nome significa montículo) “deus vivo do Egito” não raramente aparece com um casal de felinos de sua proteção pessoal. São os guepardos do deserto, felinos de porte médio domesticados.Os guepardos acinoyx jubastus medem um metro e meio de comprimento e mais cerca de 60 cm de cauda.Eram criados como animais de guarda e companhia desde pequenos, treinados para obedecer a Faraó.Usados como animais de auxilio na caça. O gepardo é um felino afetuoso e dócil com seus donos, suas garras não são retráteis como as do gato a fêmea tem até cinco filhotes a cada gestação.Os guepardos são os animais mais velozes conhecidos, mas seu faro é fraco.
Ritual e Litanias do Culto a Bast:Hoje não há templos erigidos dedicados a
Bast.Não foram encontrados até agora vestígios confiáveis de rituais do seu
culto, nada que garanta a autenticidade dos rituais encontrados.Ficava ao norte
do Aegiyptos, nome grego para Kemet ou Mitzraim (nome bíblico do Egito), a
Cidade Sagrada chamada Kemet. Tel Basta é o nome atual. Mais tarde, Per Bastis
foi o último nome antigo da atual Bubastis.Tel Basta, que significa a casa de
Bast, cidade fica ao norte do Egito.
UMA GATA OU UMA MULHER
UMA GATA OU UMA MULHER
Com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e
representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubastis,
cujo nome em egípcio — Per-Bastet — significa Casa de Bastet. Em seu templo
naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Império Antigo (c. 2575 a 2134
a.C.) e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos
exemplares delas espalhadas pelo mundo. Essa divindade também estava associada
à Lua e protegia os partos e as mulheres grávidas de doenças e dos maus
espíritos. Tornou-se ainda padroeira dos festivais, muito populares até a época
romana, nos quais as bebedeiras eram comuns.
NOME DADO PELOS EGÍPCIOS
Os egípcios nomeavam seus gatos de myw, que correspondia ao som que o
bicho emite, ou seja, o nosso conhecido miau, palavra onomatopaica que passou
para outros idiomas, inclusive o português, indicando o miado daquele animal. O
gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma
divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era
identificada com os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do
Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser associada com o gato
doméstico. Seu nome significa "deusa do bas", palavra que identifica
um jarro de unguento para cerimônias funerárias. Símbolo do amor materno, da
fecundidade e da doçura, protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575
a.C.) aparece como mãe do faraó, a quem ajuda. Sendo os soberanos da XII
dinastia (1991 a 1783 a.C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua
cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi
considerada filha de Rá e os
poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.
DURANTE O TERCEIRO PERÍODO
Intermediário (c. 1070 a 712 a.C) começaram a ser
construídas necrópoles para abrigar múmias de gatos. Esses animais eram criados
no templo de Bubastis com o objetivo de serem sacrificados à deusa e mumificados. Devotos
da divindade adquiriam tais múmias que eram envoltas em tecido, colocadas em
sarcófagos feitos sob medida e enterradas como oferendas à Bastet em túmulos
subterrâneos cobertos com uma abóbada. Quando os reis líbios da XXII dinastia
(c. 945 a 712 a.C.) fizeram de Bubastis sua capital, por volta de 944 a.C., o
culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
A PARTIR DA XXVI DINASTIA (664 a 525 a.C.)
No chamado Período Tardio
(c. 712 a 332 a.C.), tornou-se comum os adeptos da deusa lhe oferecerem, em
seus templos, ex-votos na forma de estatuetas que representavam a divindade sob
a forma de gato. Feitas geralmente de bronze, mas também de outros materiais,
as esculturas costumavam trazer no pescoço um colar ou o olho Uedjat e
brincos de ouro nas orelhas. Ao ser representada na forma humana podia trazer
nas mãos um cetro, uma planta de papiro, um sistro,
instrumento musical que tocava nas festividades, etc. No braço podia carregar
um cesto que, às vezes, aparece cheio de gatos.
A LENDA
Segundo a lenda, a deusa-leoa Sekhmet, após ter
dizimado parte da humanidade, fora apaziguada e se transformara numa gata
mansa. A terrível bebedora de sangue se trasformara em Bastet, bebedora de
leite. Em Bubastis, cidade situada na região central do delta nilótico e
principal centro de culto dessa deusa, as festas em sua homenagem eram muito
concorridas. O historiador Heródoto (aprox. 480-425 a. C.), falando de tais
festas no seu tempo, escreveu:
Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.
NO EGITO
Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.
NO EGITO
Os arqueólogos encontraram cemitérios inteiros de animais sagrados
mumificados. Essa prática cresceu de importância no período mais recente da
história do Egito antigo, sob o domínio dos Ptolomeus. Por isso, não deve ser
considerada típica da vida religiosa do Egito em seu auge.
CEMITÉRIOS
Os cemitérios de animais estavam situados nas proximidades de seus respectivos
centros de culto. Assim, os gatos, que representavam essa deusa Bastet da
alegria e do amor, eram mumificados e enterrados em Bubastis.
MUMIFICAÇÃO DE ANIMAIS
A munificação de animais como mamíferos e aves, em verdade, era muito grosseira e o corpo
era freqüentemente reduzido a um esqueleto antes de ser envolto em bandagens.
Tais bandagens, porém, eram aplicadas com grande habilidade e todos os esforços
eram envidados para produzir uma múmia convincente na aparência. Essa múmia de
gato, do Período Tardio, por exemplo, está cuidadosamente envolta por numerosas
tiras de linho. embora a maior parte dos animais mumificados sejam dos últimos períodos da
história egípcia, a prática de venerar certos animais em particular existiu já
nos períodos mais antigos. Muito antes do culto aos animais sagrados do Período
Tardio, o príncipe Tutmósis, irmão mais velho de Akhenaton (c. 1353 a 1335
a.C.), mandou mumificar e enterrar sua gata preferida com o título de Osíris
Tamit justificado. Seguindo o modelo dos sarcófagos do Império Antigo, o caixão
de pedra imita uma capela: as paredes laterais são mais elevadas. Os textos
inscritos no sarcófago pedem a proteção à deusa Nut e aos
quatro filhos de
Hórus, enquanto que a gata aparece com um colar diante de uma mesa de
oferendas. Nas faces menores, Ísis e Néftis encontram-se
ajoelhadas em sinal de amparo.
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