Pós o sucesso extrondoso de bilheteria, crítica, e apenas um Oscar para Jennifer Lawrence... Para quem gosta de ler;chegou a vez do livro homônimo O Lado Bom da Vida, do escirtor Mathew Quick (editora intrínsica, 256p) que em seu primeiro livro já serviu de roteiro para a indústria holliwodiana. Durante a leitura é percptível um texto mais dramático, e no qual, os nomes dos personagens são outros.
Para quem não viu o filme, a história gira em torno de Pat Peoples, um ex-professor de seus 30 e poucos anos, que sofre de bipolaridade e acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Ele acredita que passou apenas alguns meses lá e não se recorda do motivo de sua internação. O que ele sabe é que Nikki, sua esposa; pediu um tempo. E ao tentar recompor o quebra-cabeças que virou sua memória (cheia de lapsos), precisa enfrentar uma realidade diferente: seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação. Assim, Pat que acredita no "lado bom da vida" está determinado a reorganizar as coisas e quer a todo custo reconquistar sua mulher, para isso conta com a ajuda de sua super mãe, irmão e amigos.
Do protagonista - Pat é extremamente cativante (no cinema mais ainda, na intrepretação de Bradley Cooper...) Um torcedor fanático dos Eagles, viciado em exercícios e dono de um coração enorme. A ingenuidade e esperança em um final feliz para o "filme de sua vida" comovem até o mais resolutos. Isso sem contar, sua habilidade em soltar spoilers sobre clássicos da literatura, o que torna o personagem divertido.
Dos coadjuvantes - Tiffany (no longa, Jennifer Lawrence) é divertida, um pouco manipuladora, mas de bom coração; mesmo que, muitas vezes acabe só atrapalhando. Enquanto Jeanie Peaples, mãe de Pat é o exemplo clássico das "supers" - que defendem e protegem sua cria até o fim. Coisa que o autor conseguiu transpor muito bem no decorrer das páginas; tanto que para alguns, ela merecesse o título de protagonista.
Em suma - o livro não tem uma trama surpreendente, muito menos uma escrita daquelas... Ele é simples, e é com essa simplicidade, que ele conquista. Quase como se fosse algo mágico.
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