Por si só, Coco Chanel é uma personagem cinematográfica. Para validar tal afirmação, vale assistir o filme Coco antes de Chanel (2009) uma versão americana tendo como protagonista a atriz francesa Andrey Tautou. A estória gira em torno dos anos da pré-fama de Coco e quando esta; era pobre e teve que ralar para chegar onde chegou.
Outro filme , pouco mais completo foi feito para a TV (2008); tendo à frente Shirley McLane interpretando uma Coco elegante e já senhora.
Falando de forma biográfica e cinematográfica Coco Chanel & Igor Stravinsky (2009) dirigido pelo belga Jon Kounew e baseado no livro de Chris Greehalgh, a personagem se sobressai de forma clara.
Coco Chanel & Stravinsky tem tudo o que Coco antes de Chanel não tem... Sexy e realista; por vezes, forte e porque não dizer poético. Contando muito mais nas entrelinhas do que através de diálogos enfadonhados.
Coco e russo Stravinsky se valiam de uma cumplicidade única que delineava entre semelhanças e complementaridade. Tanto polêmicos, quanto talentosos e arrogantes dentro de seu círculo. Ela colecionadora e manipuladora de homens poderosos, ele um bronco que desdenhava da moda de Chanel, por conta de não ser um ofício artístico.
O clímax se dá com o affair entre a bela francesa Anna Mouglalis (Chanel) e o ator dinamarquês Mads Mikkelsen (Stravinsky) liberando o lado criativo dos dois. De quebra, para quem gosta de boa música e clássica há momentos primorosos e, também a boa fotografia apresentada na película.
Porém, para saber um pouco mais, não dá para se basear por nenhum dos filmes já que em ambos a imagem inserida é do mais ou menos politicamente correto, onde se omite e evita a polêmica. Tais como o envolvimento claro de Chanel, com o nazismo, o que lhe rendeu uma prisão e exílio de uma década, sem contar o ódio dos franceses...
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