Na biosfera, nada é totalmente perdido. A própria morte não é um fim absoluto, mas sim uma transformação.
O que parece estar perdido em um incêndio se transforma em calor e cinzas. Assim, também, nenhum conhecimento pode realmente ser perdido para a consciência. Deve permanecer, ainda que disfarçado de mero símbolo de si mesmo. Se eu escolher enterrar uma parte de mim mesmo, o que eu enterrar voltará a me assombrar de outra forma, como sonho, medo ou projeção. Essa civilização, que enterrou parte do eu humano, criou muitas projeções. Fora do material de auto-ódio, várias categorias de alteridade foram criadas. Existindo em uma escala de massa e por acordo social, essas categorias formam um repositório para os nossos eus ocultos.
In: Ideologias da Loucura by Susan Griffin
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Na...
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