Toypeutes trincictus - taut-bola |
Apesar da grande maioria esperarem como mascote da Copa uma arara foi
o tatu, a ‘bola da vez’! O que nada mais justo em se tratando da espécie
Tolypeutes tricinctus, conhecida popularmente como tatu-bola, ou seja, teria uma
'pegada' ecológica aliada ao futebol, porém de extremo mau gosto começou pela escolha do nome do boneco: 'Fuleco'... De fácil associação com
outros nomes não tão nobres, como fuleiro (= coisa de pouca qualidade), só para constar.
O
tatu-bola é uma espécie de mamífero brasileiro, endêmico das regiões
de Caatinga e Cerrado, e que corre sério risco de extinção, como tantos
outros animais, pela destruição do habitat e caça. Encontra-se atualmente, na categoria
EM PERIGO pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e
dos Recursos Naturais). E na triste
estimativa de alguns pesquisadores, seu tempo de sobrevida na natureza é de apenas 50 anos
se nada for feito, inclusive mais pesquisas sobre a espécie em questão.
Nos poucos locais aos quais se restringe, também é conhecido como
bola, bolinha, tranquinha e tatu-bola-do-nordeste; tendo como principal
caracteristica a mobilidade do corpo que se fecha de forma circular,
como ato de defesa (lembrando o formato de uma bola). Com
esta manobra, o animal dificulta a ação de seus predadores; protegendo as
partes moles do seu corpo com sua dura carapaça. Tal método é muito eficiente
com alguns de seus predadores naturais, mas com relação ao homem fato é; mais
fácil a sua captura. Além do quê o tatu-bola não é adaptado à vida subterrânea
e nada eficaz em escavação, como outras espécies da família Tolypeutes.Considerados como os menores tatus brasileiros, os indivíduos machos (maiores que as fêmeas), possuem cerca de 50 cm. No período reprodutivo à corte se dá com vários tatus seguindo uma única fêmea; tornando-os mais vulneráveis ainda. E a fêmea dá à luz, a apenas um filhote por ano. Constam em sua dieta alimentar o consumo de frutos e pequenos insetos, como formigas e cupins.
Em 'defesa da espécie', recentemente foi aprovado um Plano Nacional
de Conservação. Porém, a frustração continua, com relação à entrada de recursos financeiros oriundos
de sua divulgação como ‘mascote da Copa’ (que parece ter sido drasticamente
reduzido), bem como a ausência do boneco nos estádios, Fan Fest, etc.
A ONG Associação Caatinga que sobrevive de doações e da venda de produtos (camiseta e bonés) tem como destaque o bicho de pelúcia do tatu-bola que, bem diferente do ‘Fuleco’ da Copa é completamente original, de forma sustentável são feitos por artesãos locais (Fortaleza); mantendo as características do animal - quanto a sua coloração é marrom, com as mesmas dimensões e vira uma bola. A renda obtida com tais produtos é destinada ao projeto de preservação do animal; que pode ser adquirido por R$ 50 pelo site. Outras mobilizações voluntárias vêm ocorrendo por parte do núcleo de ‘eco jornalistas’ do Rio Grande do Sul e da ONG Change.org ao criarem petições na internet para mobilizar as pessoas, na tentativa de ajudar a preservar o simpático tatu-bola, para muito além do período da bola rolando nos gramados brasileiros.
A ONG Associação Caatinga que sobrevive de doações e da venda de produtos (camiseta e bonés) tem como destaque o bicho de pelúcia do tatu-bola que, bem diferente do ‘Fuleco’ da Copa é completamente original, de forma sustentável são feitos por artesãos locais (Fortaleza); mantendo as características do animal - quanto a sua coloração é marrom, com as mesmas dimensões e vira uma bola. A renda obtida com tais produtos é destinada ao projeto de preservação do animal; que pode ser adquirido por R$ 50 pelo site. Outras mobilizações voluntárias vêm ocorrendo por parte do núcleo de ‘eco jornalistas’ do Rio Grande do Sul e da ONG Change.org ao criarem petições na internet para mobilizar as pessoas, na tentativa de ajudar a preservar o simpático tatu-bola, para muito além do período da bola rolando nos gramados brasileiros.
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O tal 'Fuleco" e o bicho de pelúcia tatu-bola que preserva as reais características do animal |
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