O Dia dos Namorados é uma data tradicional, porém não
oficial destinada a comemoração do amor
e paixão entre os casais de namorados, casados e pretendentes. É comum nessa
data a troca de presentes, dentre ele: flores e bombons. Na maioria dos países principalmente,
do hemisfério norte a comemoração ocorre em 14 de fevereiro, o Valentine’s
Day.
Já no Brasil, que ninguém ouse desbancar Santo Antônio!... E
o Dia dos Namorados é 12 de junho,
véspera do dia santo. Em vida ele era um
frei português (Fernando de Bulhões) que
durante suas pregações religiosas, sempre
destacava a importância do amor e do casamento. Depois de canonizado, graças a
essas mensagens ganhou a fama de 'santo casamenteiro'.
Mas as origens do Dia
dos Namorados estão sedimentadas no século IV a.C., com uma festa romana feita ao deus Lupercus - o Festival de Lupercalia. Naquela época, o
festival, que ocorria em fevereiro, servia para pedir
proteção aos pastores, abundância e fertilidade nas colheitas/rebanhos.
Durante a festa havia uma tradição – a do ‘jarro de cerâmica’: contendo os
nomes das moças da região, para que os rapazes pudessem escolher quem seria 'seu par' durante o festival e para outros eventos até o próximo ano.
Assim, alguns dos casais formados (em função da convivência e proximidade); acabavam por se apaixonar e
se casando. Tal festival durou cerca de 800 anos, mas do advento do
cristianismo... Ao invés dos nomes das
moças, a igreja Católica começou a usar nomes de santos. O deus pagão homenageado,
também dançou! E alguém teve a 'santa ideia' de colocar S.Valentim para ocupar o seu posto. Porém, a substituição
não foi tão tranquila,o
imperador romano da época (séc.II d.C.) - Claudius não suportava a ideia de que S.Valentim pregando a existência de apenas um Deus pudesse ser tão popular, e consequentemente, abalar o seu o poder.
Sem contar o desrespeito com os
'deuses romanos' assim, as pessoas que negavam o politeísmo,
inclusive S. Valentim eram perseguidas, aprisionadas e torturadas. Bem como; foi vetado o casamento de soldados, para que os mesmos não sentissem 'saudades de casa'. Mas os 'apaixonados' sempre encontraram
refúgio em Valentim. Ele era o único que
continuava a celebrar casamentos. Claudius não perdeu tempo: colocou-o na prisão e sentenciando a seguir, à morte. Reza a lenda que, antes de morrer, no dia 14 de fevereiro de
269 d.C. (na véspera do Festival de Lupercalia), Valentim apaixonado
pela filha cega do carcereiro; que levava-lhe as refeições
diariamente, ao se despedir fez com que ela pudesse enxergar, e deixou uma carta de
despedida assinado: 'Seu eterno Valentim' - frase impressa nos cartões do dia de São Valentim, até hoje.
Por isso, a data
se tornou 'oficial' como o dia dos apaixonados, o Valentine’s Day que por exemplo, nos EUA é mais abrangente; indo além do amor romântico dos enamorados, casais casados e noivos - se estende aos amigos, pais e filhos ou seja, independe do tipo de amor; contanto que seja demonstrado através da troca de cartões, flores, chocolates etc. Os cartões costumam ser confeccionados pela própria pessoa, o que dá um toque bem criativo e pessoal a data. Mas, também há os que comemorem o amor dos casais em ocasiões diferentes. Afinal, como
outras histórias, esta não chegou a ser difundida em todas as culturas.
De volta ao Brasil...
O fato do Dia dos Namorados ser em junho para os místicos e outros é porque esse mês é dedicado aos 'encantados', como o é outubro no hemisfério norte, e também tem relação com a questão
comercial , já que este mês era considerado o mais fraco para o comércio. Da
sacada de um publicitário em 1949 com o slogan, 'não é só de beijos que vive o amor' a
data ‘pegou’ e rende ao mercado até hoje, pois é uma das melhores datas de vendas, só
perde para o Natal e dia das Mães.
Enquanto isso, com a popularidade histórica e folclórica de Sto. Antonio... Os dias 12 e 13 de junho são ótimos para simpatias, orações ao santo e afins. Além da poderosíssima aura mágica do Dia dos Namorados - com toda sua esfera de romance no ar - que se perpetua por todo o mês, em uma verdadeira egrégora amorosa.
Para as 'jovens casadoiras'pelos rincões do Brasil, ainda é comum tirar-lhe o menino Jesus dos braços ou colocar o Sto Antonio de cabeça para baixo, atrás da porta, dentro do poço, enterrá-lo até o pescoço... E com a modernidade das cidades, as simpatias foram se adaptando... Hoje em dia já tem quem enforque o santo ou o coloque dentro do freezer de castigo! Até o pedido ser atendido!
Para as 'jovens casadoiras'pelos rincões do Brasil, ainda é comum tirar-lhe o menino Jesus dos braços ou colocar o Sto Antonio de cabeça para baixo, atrás da porta, dentro do poço, enterrá-lo até o pescoço... E com a modernidade das cidades, as simpatias foram se adaptando... Hoje em dia já tem quem enforque o santo ou o coloque dentro do freezer de castigo! Até o pedido ser atendido!
E elas pedem:
"Meu Santo Antônio querido,
meu santo de carne e osso,
se tu não me dás marido,
não tiro você do poço."
meu santo de carne e osso,
se tu não me dás marido,
não tiro você do poço."
(ou seja lá, de onde tenha posto o santo...)
Amarre uma fita
vermelha e outra branca no braço da imagem de Sto Antonio; fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e
uma Salve-Rainha. (nessa versão) Pendure a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser
desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário