sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Dia da Lua: Yumá Sin




   Amanhã a noite a Lua Nova, e nesse dia, alguns costumes nos levam ainda mais à conexão com o novo ciclo lunar que chega. A esse dia, chamamos Yumá Sin! O Dia da Lua!

COSTUMES DE YUMA SIN, para serem feitos hoje:
  • As mulheres devem ofertar óleo perfumado no altar de Innah, a deusa da Lua....
  • Todas as mulheres devem consagrar com mel a porta principal de sua tenda (casa). Esse hábito leva para nossa casa, o amor dos deuses.
  • Arrumar, e limpar e perfumar toda a tenda (casa), assim como a Hiklá (tenda do encontro, o local consagrado para se realizarmos nossos ritos).
  • Mulheres preparam o bolo da Lua, que é um bolo de mel, consagrado a Innah. Parte do bolo é entregue ao fogo e a outra parte é oferecida aos membros da tribo. Trás prosperidade e sustento.
  • Levamos hoje nossa teba ak’habá (caixa onde fazemos doações ao longo do mês) , para deixar na teba da tribo o que compartilhamos no decorrer do mês. Essa é uma ação de cura que nos une. Ao fazer essa ação, entre outras coisas, unimos nosso altar de casa ao altar da tribo. Estreitamos também nesse momento, a nossa relação com a nossa deusa de devoção. Ao fazer o ak’habá diga: Ba ...e o nome de sua deusa de devoção. Importante que essa doação seja feita para um círculo que você participe, ou para alguém que você não tenha relação afetiva.
  • As mulheres preparam sua bolsa de temperos durante o rito, com cantos de cura. Esse é um costume antigo, em que as mulheres preparam uma bolsinha com seus temperos preferidos, e usa esse preparo ao longo do mês, como algo de si para curar o outro através dos alimentos que prepara.
  • Um banho com sal grosso nos conecta à Lua, seus ciclos e a Innah. O louro é a erva de Innah, use também se tiver.
   É o dia da Lua Negra... E é um dia propício a oráculos e a utilização do corpo de sonhos para cura a distância. Também é dia de magias para o ciclo que chega. E erguemos um brinde com cerveja, saudando Ninkassi, a deusa da alegria, protetora da família, e que nos recebe no seio de nosso lar no retorno de nossas guerras. Brindamos à vida e ao destino! Saudando Asherá, a deusa do contentamento, que representa a terra, e Yihawerá o deus do destino, que representa o céu estrelado e o mistério do sagrado.
Texto adaptado por Carmem K'hardana, a partir de aulas de Mario Meir.

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