terça-feira, 16 de maio de 2017

Arcontes: O que são?



   A palavra Arconte vem do grego "archai" significando princípio, origem, relativa a uma determinada “entidade” sempre presente na existência de todos os seres.
   Na antiga Grécia, os arcontes eram os magistrados. Arconte era um cargo ao qual apenas tinham acesso os cidadãos, filhos de naturais da polis.

   No mundo mediterrânico clássico ARCHON era comumente usado para designar o governador de uma província ou mais vagamente qualquer autoridade religiosa ou governamental. Por isso o plural ARCHONS nos textos gnósticos é frequentemente traduzido como as autoridades
   Arconte (Grego ἄρχων, pl. ἄρχοντες, "alto oficial", "chefe", "magistrado") seria qualquer um dos seres que foram criados juntamente com o mundo material por uma divindade subordinada chamada o Demiurgo (Criador).

  Na cosmologia gnóstica, os Arcontes são forças alienígenas (estrangeiras) que se introduzem subliminarmente na mente humana e desviam nossa inteligência de suas aplicações mais apropriadas e sadias. Porém, não são eles que nos fazem agir desumanamente já que todos temos o potencial de ir contra nossa natureza inata, violando a verdade em nossos corações, mas eles nos fazem seguir o comportamento desumano até extremos violentos e extraordinários.

   Eles existem tanto como uma espécie alienígena independente da humanidade como uma presença em nossas mentes, mais propriamente um conjunto de programas operando em nosso ambiente mental. Trabalhando por meio da telepatia e sugestão eles tentam nos desviar do curso de evolução mais adequado.

  Sua técnica mais bem sucedida é usar a ideologia religiosa para insinuar seu modo de pensar. Assim como aquelas político-sociais. Ao nível sociológico, na visão gnóstica da sociedade, os Arcontes são forças alienígenas que agem através de sistemas autoritários, incluindo sistemas de crença de forma a fazer os humanos se virarem contra seu potencial inato e violar a simbiose da natureza.

   Os gnósticos ensinaram que essas entidades nos invejam e se alimentam do nosso medo. Acima de tudo eles tentam nos impedir de reivindicar e desenvolver nossa luz interior, o presente da inteligência divina interior. Porque os gnósticos do segundo e terceiro séculos - geralmente originados dentro do cristianismo - consideravam o mundo material como definitivamente mal ou como o produto de erro, os arcontes eram vistos como forças maléficas.

   O termo aparece como uma designação para seres sobrenaturais nos escritos judeus, cristão, no neoplatonismo e no gnosticismo. Os arcontes podem ser tanto bons ou maus, mas frequentemente o termo designa seres que são hostis ou malévolos.

   “Arcontes” era um termo antigo para a identificação de “extraterrestres”, aqueles que não são da Terra, na época da grande civilização egípcia todas as referências a antigas civilizações como a Lemúria, Vedas e Atlântida, referiam-se aos “Arcontes” como eles interferiam com o progresso destas civilizações.
   Como não havia nenhuma maneira de entrar em contato com estes “Arcontes”, alguns grupos foram formados para diagnosticar essa influência e tentar compreender o seu significado. Esses grupos se referem a si mesmos como “gnósticos” ou aqueles que queriam diagnosticar (para identificar, conhecer).

   Considerando a confusão da humanidade nos tempos modernos, uma falsa intervenção pode ser tão efetiva quanto uma real. Isso simboliza a tática Arconte de nos fazer imaginar e acreditar em coisas que não são verdadeiras, e a aceitar a simulação pela realidade. Nesse sentido, os gnósticos ensinaram, que esses primos alienígenas podem desviar a raça humana de seu curso evolutivo adequado e verdadeiro.

  A melhor proteção contra os arcontes é a Kundalini despertada. Quando incitada, o Poder da Serpente produz um selo de proteção luminoso. Os gnósticos ensinavam que nós podemos repelir os arcontes; dizendo a eles que nós sabemos quem eles são – ou seja, nós conhecemos a história da humanidade e sua conexão com a deusa da sabedoria, Sophia.

Via: Desligando

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