O Museu de Língua Portuguesa abriu suas portas no último dia 22 de outubro para a primeira exposição dedicada a Cazuza (1958 - 1990): músico, cantor, contestador e poeta comparado a Noel Rosa. À mostra vai até o dia 23 de fevereiro de 2014, onde podem ser vistos objetos pessoais cedidos juntamente, com um depoimento em vídeo pela mãe do cantor, Lucinha Araújo presidente da Fundação Viva Cazuza.
Para ilustrar a relação íntima da obra e os ideais do cantor que teve seu auge nos anos 80 há um corredor com cartazes similares aos usados nas recentes manifestações que ganharam as ruas desde junho; o que denota a atualidade de seus pensamentos.
Poesia e música, tudo a uma só voz...
Codinome Beija-flor
Cazuza
Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, Beija-flor
Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Serviço - Exposição: Cazuza Mostra Sua Cara
Período: 22/10/13 a 23/02/14
Local: Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz, s/n° Centro - São Paulo
Horário: Terça das 10:00 às 22:00. Quarta, quinta, sexta, sábado, domingo das
10:00 as 18:00
Ingresso: R$6,00 (quarta, quinta e domingo), entrada franca (terça e sábado)
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