Em nosso idioma,
"achar" muitas vezes vale menos do que "pensar".
Compare estas duas
palavras: "achismo" e "pensamento".
Em qual delas você
confia mais?
O achar nem sempre é
lógico e o pensar é um processo mais racional.
O achar muitas vezes
parece vir "do nada". Sem fundamento. Apenas um palpite, um chute.
Não nos sentimos
confortáveis com o que não entendemos.
Mas, há ocasiões em
que vale a pena prestar atenção no "achar", mais do que no
"pensar".
Você sabe que
estamos exatamente na metade do ano.
E aqui vai uma
pergunta:
Como você acha que
vai ser seu final de ano?
Que resposta veio a
sua mente, imediatamente após esta pergunta?
Vale a pergunta
espontânea, não a resposta "pensada", já que eu não perguntei "o
que você pensa" e sim "o que você acha".
Você acha que este
final de ano vai ser praticamente uma repetição do que foi nos anos anteriores?
Ou acha que vai ser
muito diferente?
Agora, uma outra
pergunta: - Como você quer que
seja seu final de ano? Que resposta veio?
Essa resposta veio
rapidamente -- quase que automaticamente, ou foi necessário pensar?
E aqui vai mais uma
pergunta: - O que você acha que
vai acontecer com seu final de ano é muito próximo do que você quer? Ou as duas coisas
estão distantes?
Se as duas coisas
são muito próximas, você tem boas chances de que isso realmente aconteça.
Mas quando aquilo
que você acha que vai acontecer é diferente do que você quer que aconteça,
muito provavelmente o que você "acha" acaba vencedo o que você
"quer".
E a situação fica
mais desfavorável ainda, se você precisou pensar antes de responder sobre o que
quer.
O que você acha de
pensar sobre tudo isso com cuidado?
Mizuji Kajii
Nenhum comentário:
Postar um comentário