Sologamia

   Há alguns meses, nos EUA e na Europa surgiu um novo fluxo, em termos de relacionamento - o daqueles que decidiram também celebrar o amor...  Mas com eles mesmos - este novo fenômeno chamado sologamia.

      Vários estudos sociológicos ao longo dos últimos dez anos mostraram que singeleza está enraizada na cultura ocidental moderna e que ela ganhou uma aceitação muito maior do que em grande parte do século XX.

    Ainda, segundo Eric Klinerberg, professor da Universidade de NY e autor do livro Indo Solo: o Extraordinário crescimento e a Atração Surprendente para Aqueles que vivem Sozinhos - "A realidade é que as pessoas que vivem sozinhas tendem a socializar e passar o tempo com outras pessoas, que as pessoas que se casaram.

     Um ícone da sologomia é o autor de livros de auto ajuda e empresário, Sasha Cagen - que conseguiu transcender seu livro Quirkyalone: um Manifesto para Românticos sem Obrigação . A idéia para o livro veio na véspera de Ano Novo 1999, quando Cagen não tinha ninguém para beijar na tradicional virada do ano. Alguns meses mais tarde, do manifesto pronto, ele foi descrito como "uma pessoa que gosta de ser único (ou passar um tempo sozinho). O sucesso foi tal, que Cagen dedicou a última década para aconselhar as pessoas e dar conferências sobre os benefícios da vida como um solteirão, ou mesmo promovendo casamentos consigo mesmo.

   A aceitação do "sozinho" na sociedade atual, nada mais é do que uma mudança de conceito com o passar do tempo, haja vista  que em um estudo realizado pela Universidade de Michigan, em 1957 descobriu-se que 80% dos entrevistados; acreditavam que os indivíduos que preferiram viver sozinhos eram "imorais" ou estavam "doentes". No entanto, em 2005 uma pesquisa nacional nos EUA mostrou que 51% das mulheres idosas viviam sozinhas.

   No mesmo ritmo de uma nova trendy, já existem empresas no mercado que oferecem serviço completo (desde anéis a cartões inspirados) para casamentos solo. Mas, se você está na casa dos 33-35 anos e sozinho(a), a principal coisa é não entrar em pânico.! Ainda segundo Klinenberg: "Uma coisa que eu aprendi com a minha experiência, é que viver sozinho é tudo, menos uma experiência solitária. É algo social. "