segunda-feira, 15 de abril de 2013

Queimando os sutiãs

   Depois da notícia vinculada nos meios de comunicação sobre a ineficiência do até então, idolatrado sutiã: seja na questão médico-estética ou para valorização do busto  tornando-o mais sexy... Veio a informação de que  além de não ajudar, a peça tão valorizada no vestuário feminino, ainda pode atrapalhar.
  
   Seria um revival dos idos anos 60? Rebuscando uma possível herança hippe em pleno século XXI?  
 
A cantora Janis Joplin,ícone
feminino do movimento hippe

  
   Ou do episódio conhecido como Bra-Burning ou Queima dos Sutiãs ocorrido na mesma década (07/08/1968) - Foi um evento-protesto, com cerca de 400 ativistas do WLM (Women's Liberation Moviment) contra a realização do Concurso de Miss América, em Atlantic City logo após, uma Convenção Nacional dos Democratas. Porém, a tal "queima" nunca aconteceu. Mas tal atitude foi explosiva, já que na época, a escolha da "miss" era tida como uma visão arbitrária de beleza e opressora às mulheres, por causa de sua exploração comercial. ( - Algo bem diferente do que vemos nos inúmeros concursos de hoje em dia, não?!)

   A amplitude dos fatos graças à mídia, associou o protesto a outros movimentos como: o da Liberação sexual e a Queima de cartões de seguro social em oposição à guerra do Vietnã. E para colocar mais "lenha na fogueira ou sutiãs" rs,rs... Uma jornalista e escritora australiana declarou que o sutiã era uma "inovação ridícula", o que mais uma vez repercutiu e trouxe o tema para questionamentos e debates, como este sendo um objeto anti-sexista de liberação feminina. Em consequência disso aconteceu "a queima de sutiãs" em várias partes do mundo.

    
  
   Desde 2008 temos um novo conceito de manifestação feminina, o "nu político" promovido pelo grupo Femen, com ativistas em várias partes do mundo; objetivando o fim de turismo sexual, exploração de crianças e adultos e do sexismo.



    Ainda, com relação à pesquisa que foi divulgada pelo Huffigton Post e no Daily Mail: Jean-Denis Roullion, professor da universidade Franche-Comité em Besaçon na França fez um estudo que durou 15 anos com uma amostra de 300 voluntárias na faixa etária de 18 a 35 anos, com diferentes tamanhos de seios. Todas foram orientadas a não usarem o sutiã em diferentes períodos do dia, em alguns meses com alternância e durante várias atividades do dia a dia ao longo desses anos. Durante todo o processo essas mulheres  iam periodicamente à faculdade para serem avaliadas.

   Como conclusão, a pesquisa chegou aos seguintes pontos: de que as mulheres que não usaram o acessório foram beneficiadas a longo prazo, desenvolvendo mais tecido muscular na área em questão, devido a sustentação natural; além da elevação dos mamilos em relação aos ombros. Com a utilização do sutiã isso impediria o crescimento do tecido, acelerando a flacidez dos seios. Também houveram casos de melhora na respiração e relativo a dores nas costas. 

   Com relação ao mito "da queda com o tempo", segundo o pesquisador Roullion, ela inexiste e, pelo contrário os seios ficam mais firmes, para cima e a pele ajuda a levantá-los.

   Já quem é a favor da peça e, também trabalha na área médica garante que a compressão que o sutiã causa, além de essencial é um forte aliado contra o temido efeito da gravidade.

    Seja por uma questão de atitude, modismo ou mesmo, por terem seios relativamente pequenos; não faltam mulheres que já dispensaram o tal acessório...


Jennifer Aniston


Emma Watson

Anne Hathaway


     Nessas horas talvez seja válido lembrar a piada:
    
    "Seios de mulher são como o Marverick,(carro)
     só a dona e o lanterneiro (cirurgião)
     sabem o que tem embaixo..."



  


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