quinta-feira, 3 de abril de 2014

Plantas: Despoluindo o Ambiente




    O Outono apenas começou a dar o ar de sua graça e já se vê pelas ruas, coletivos, etc. pessoas a  tossir e espirrar; isso também significa que são os primórdios das doenças oportunistas... E se na parte externa temos contato direto com a poluição atmosférica, dentre outras; imagine a situação do ar no interior das residências, escritórios e demais ambientes fechados - lugares estes, principalmente para quem vive em área urbana, onde se passa a maior parte do tempo.

    Da alta concentração desses poluentes em ambientes fechados e dos danos decorrentes à saúde originou-se o termo: Síndrome do Prédio Doente (SED) – resultado de uma soma de fatores que vão desde os problemas no projeto da edificação, até a má conservação de dutos causadores de dois tipos de contaminação - a biológica (bactérias, protozoários, vírus, fungos e arcanídeos como por ex. o ácaro) e a química, proveniente de gases liberados por produtos de limpeza, vernizes, tintas, carpetes, equipamentos de escritório. colas, aumento no nível de dióxido de carbono, etc. Em estudos realizados pela Agência Americana de Proteção ao Meio Ambiente nos últimos 25 anos, verificou-se a presença de mais de 107 agentes cancerígenos em residências e escritórios.

    Para amenizar tal situação, uma medida prática e de certa forma simples é contar com o auxílio de determinadas plantas, conhecidas por sua capacidade despoluente pois, agem como um verdadeiro filtro natural do ar, retirando as impurezas e deixando-o mais oxigenado. E, contrariamente ao que se diz, todos os cômodos da residência (até nos quartos) poderão ter plantas, pois o dióxido de carbono rejeitado à noite pelas plantas de interior é mínimo comparado com a quantidade de oxigênio que elas liberam durante o dia. Assim, para ter um bom resultado, recomenda-se aproximadamente, uma planta para cada 10 m².

  O princípio da despoluição por plantas acontece através da troca de gases, onde os poluentes do ar são absorvidos pelas folhas, e os micro-organismos que vivem nas raízes atuam convertendo os poluentes em produtos orgânicos que servem então, para nutrir a planta; que emite um vapor d’água através da transpiração melhorando assim, a taxa de umidade do ambiente e por conseguinte, o nível de oxigênio fechando o ciclo.

    A mais de 15 anos a NASA em parceria com a ALCA - Associated Landscape Contractors of America concluíram em estudos, que a disposição de determinadas espécies vegetais em ambientes fechados é a melhor forma de remover gases tóxicos como triclorietileno, berizerio, formaldeído e monóxido de carbono. Além das espécies que foram particularmente estudadas, muitas outras podem ser incorporadas para reduzir a presença de compostos impuros contidos no ar. Claro que as sugeridas pelo estudo são as mais eficazes, mas podemos incluir na lista outras espécies de filodendros como os lírios-da-paz, dracenas e espécies da família das aráceas que também produzirão bons resultados.

 
  
   As espécies pesquisadas e recomendadas para melhorar a qualidade de ambientes internos são

Nome popular / científico
  • Aglaonema, café de salão - Aglaonema modestum
  • Palmerinha-bambu - Chamaedorea seifrizii
  • Crisântemo - Chrysantemum morifolium
  • Clorofito, Paulistinha - Chlorophytum comosum
  • Dracena-de-madagascar - Dracaena marginata
  • Pau d'água - Dracaena massangeana 'Fragrans'
  • Dracena - Dracaena deremensis ' Janet Craig '
  • Dracena - Dracaena deremensis ' Warneckei '
  • Ficus - Ficus benjamin
  • Gérbera - Gerbera jamesonii
  • Hera-inglesa - Hedera helix
  • Guaimbê - Philodendron selloum
  • Jibóia - Scindapsus aureus
  • Espada-de-são-jorge Sanseveria trifasciata ' Laruentii '
  • Lírio-da-paz(*) - Spathiphyllum ' Mauna Loa'
 Nota (*): Também limpa o ambiente a nível energético.
Cactus Colonnaire – absorve ondas eletromagnéticas, bom ter um próximo ao computador, TV, por exemplo.




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