Sobre Sereias

   Segundo os antigos, hoje é o dia de nascimento da deusa romana Minerva detentora da Sabedoria e Justiça. E também da celebração de Nina, a deusa sumeriana-sereia, rainha das águas e um dos aspectos de Inanna, também comemorada pelos Celtas, como Moruadh.

   Falando um pouco mais sobre sereias... Elas aparecem em inúmeras culturas, e mesmo com variações nos nomes, o importante é que atuam com o seu enorme poder de sedução, sendo que o mito que as envolve está relacionado, principalmente ao sonho de amor ideal.

  Do seu canto adocicado e encantador, dizem ser capaz de levar à ruína muitos homens. Elas usam do canto toda vez que se embelezam, ao pentear seus belos e longos cabelos frente aos espelhos. Sua altura habitual é de um metro e meio. São muito belas e adoram jóias e pedras preciosas. O pente de ouro e o espelho são seus atributos mais comuns, mas em algumas partes da Europa também usam um véu, um bolso e têm um cinturão. A posse de qualquer desses objetos permite ter o controle sobre a sereia; podendo inclusive casar-se com ela. E como o resto das fadas, elas dormem durante todo o dia e somente é possível vê-las ao amanhecer ou no pôr-do-sol.

   Mas enquanto seres duais parece que haviam sereias boas e as nem tanto assim, e a ênfase na histórias é dada a essas segundas, que por sua vez destruíam embarcações; levando seus tripulantes para as profundeza dos oceanos ou até mesmo, devorando-os. Daí vem o conceito, de que embora elas tivessem inteligência humana; eram uma espécie demoníaca já que não possuíam uma alma, mas poderiam conseguir uma, se fosse batizadas... Ou casassem com um humano.

   Dentro de suas múltiplas habilidades, elas podem trocar de forma, e entre as imagens mais comuns na antiguidade clássica; está a de mulher-ave, ou Hárpia, para só na época medieval passar a ser a mulher-peixe.

   A sereia-hárpia (apresenta um rosto de mulher e o resto de uma ave rapina), ela personifica as tempestades e a morte, sendo encarregada de raptar os seres humanos para logo oferecê-los ao deus do inferno. Esse ser aparece descrito por Homero e sobrevive na época de São Isidoro; mantendo-se inclusive até o século XII nas representações das igrejas romanas, porém já não são vistas na arte gótica. Há também, alguns relatos que uma sereia pode desintegrar sua cauda de peixe e converter-se em uma mulher de aspecto completamente humano. Para Nancy Arrowsmith, quando viajam pelo mar, só podem tomar a forma de mulher-peixe ou golfinho e se o fazem pelo ar; aparecem como gaivotas ou águias (essa é uma qualidade mais própria das nereidas).

   Existem sereias de águas doces e salgadas, as que vivem no segundo habitat; dizem que são encontradas por todo o litoral do Mediterrâneo espanhol, mas também no Atlântico, pois seus principais palácios estão próximos das ilhas Açores. Mas elas raras vezes são encontradas em mar aberto, já que gostam de se aproximar das desembocaduras dos rios e das rochas da costa.

   De suas características genéricas estariam o dom da profecia (o proferir maldições), a sugestionabilidade de sua voz (o hipnotizar através dela) e a necessidade de possuir uma alma e filhos.

   Assim, muitas são as lendas que dizem que as sereias têm sua origem no mundo humano, nos dando a comprovação da maldição proferida por uma mãe a sua filha - seriam as sereias, nada mais do que mulheres humanas em sua origem, mas que acabaram convertidas em espíritos da Natureza. Fato este, bastante significativo, pois explicaria várias de suas reações, como: buscar o contato com o homem para casar-se com ele ou para matá-lo, buscar possuir uma alma que perderam quando passaram para esse estado sobrenatural, sua conversão com facilidade em mulheres com membros e aspectos humanos, a não manifestação de aversão aos símbolos religiosos e sua estatura ser maior que das outras fadas.

    No ano de 1755, Benoít de Mallet publicou uma volumosa obra - toda ela dedicada às sereias, onde recolheu todo o tipo de lendas relacionadas a esses seres, e chegando a conclusão final de que as mesmas provinham de uma raça humana primitiva, praticamente desaparecida, assinalando sua presença desde a Terra do Fogo até Madagascar.

   No Brasil as sereias estão associadas principalmente a Iemanjá; vinda dos cultos africanos, e considerada a Rainha das Águas.

Magia para Seduzir um Homem Rico

Material

• 1 vela bicolor (branca e azul-claro)
• óleo essencial de rosas
• 1 medida de arroz branco
• 7 paus de canela
• canela em pó
• 7 colheres sopa de açúcar branco
• 1 prato de papelão redondo e branco
• 7 búzios abertos
• 7 moedas douradas de valor atual
• 1 taça branca com champagne doce
• perfume doce (que esteja em uso)

Execução
Cozinhe o arroz adicionando à água de fervura a canela em pau e o açúcar. Quando esfriar despeje no prato de papelão e no centro deste, coloque a vela (previamente retire o plástico que a envolve passe um pouquinho do óleo e na seqüência um pouquinho do pó de canela (do pavio à base), depois recoloque o plástico protetor. Ao redor da vela deposite alternadamente, os búzios e as moedas. Ao lado do prato coloque a taça com o champagne. Acenda a vela e entoe:

'Salve o poder das águas, salve Iemanjá e seus comandados

Salve as Ondinas, salve as Sereias,

Salve Janaína, Princesa de Aiocá'

Faça então seus pedidos amorosos e prometa a Ela um presente, se o seu desejo for atendido. (presente este, que pode ser flores, perfume, espelho e pente, etc.).Do término da vela deixe o prato à beira-mar e ao chegar em casa tome um banho higiênico e em seguida despeje delicadamente no corpo (cabeça aos pés) o banho preparado com 2L de água mineral misturado com o champagne da taça e 7 gotas de um perfume doce seu, que esteja em uso, ou então acrescente ao preparado 7 gotas do óleo de rosas. Deixe seu corpo secar o mais natural possível.

Fazer em sexta-feira, sábado de Lua Cheia ou em dias que sejam devotados, às sereias, como o dia de hoje.

ATENÇÃO - Trabalhando com elemento Fogo; mantenha sempre distância segura dos demais objetos, verifique de vez em quando se tudo tranquilo, e jamais saia de casa e deixe velas acesas ou mesmo vá dormir, sem uma segurança prévia.